Dilma lamenta morte do arcebispo emérito do Rio




Brasília – A presidenta Dilma Rousseff lamentou nesta quarta-feira 10 a morte do arcebispo emérito do Rio de Janeiro, cardeal dom Eugenio de Araujo Sales. Em nota, Dilma exaltou a preocupação social que marcou a trajetória do religioso. Dom Eugenio Sales morreu na noite de ontem (9), vítima de um infarto, enquanto dormia em casa, no Rio de Janeiro.
“O cardeal dom Eugenio de Araujo Sales deixa seu nome inscrito na história da Igreja Católica pelo relevante papel que desempenhou em toda a sua vida. Em sua trajetória, a preocupação social sempre esteve associada ao trabalho eclesiástico, como bem sintetizam as campanhas da Fraternidade, uma de suas iniciativas que marcam a ação da Igreja em todo o Brasil”, diz a presidenta no texto.
Dilma expressa ainda a solidariedade ao povo do Rio de Janeiro e a todos os admiradores, familiares e amigos do cardeal.
Segundo a Arquidiocese do Rio, dom Eugenio Sales era o cardeal mais antigo da Igreja Católica, título que lhe foi concedido em 1969, pelo papa Paulo VI. O corpo do religioso será velado a partir do meio-dia na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no centro do Rio, e o sepultamento está previsto para quinta-feira 11. 

opinião de uma fiel que disse:
Se não estou na sombra da dúvida, foi o muito venerável padre do bem e da solidariedade humana Dom Helder Câmara a pedra fundamental da Campanha da Fraternidade. Transferido para Recife sob a astúcia ditatorial militar daquela época de chumbo grosso, Dom Helder teve também sua ascenção ao cardinalato interrompida. Alguém saberia dizer por quem? Tão perseguido nas dioceses do Rio de Janeiro, o frade Leonardo Boff foi miseravelmente escorrachado da Igreja que tanto ajudou a construir os muros do atual Projeto de Inclusão Social. Alguém poderia dizer por quem? Estas e outras questões são levantadas de tempos em tempos, deixando dúvidas cruéis. É bom se entender que foi Paulo VI (1963-1978) o mesmo pontífice que se recusou a excomungar o famigerado general Augusto Pinochet, putschista chileno, cumulando-o, pelo contrário, com honrarias que ao próprio Divino Nazareno envergonhava. Brasil laico é o que desejamos neste Brasil que perambula a caminho da Democracia de Direito mas acima de tudo, de fato.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Matéria originalmente publicada na Agência Brasil

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